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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Vândalos fundamentalistas depredam Praça dos Orixás

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Crime ocorreu a menos de uma semana das homenagens a Iemanjá na virada do ano novo Vândalos destruíram o opaxorô de Oxalá, mas não conseguiram arrancá-lo. Uma testemunha amarrou a peça à escultura Bloco de concreto foi usado para danificar a estátua de Logunedé Brasília — Às vésperas da tradicional homenagem a Iemanjá, na Praça dos Orixás, às margens do Lago Paranoá, os povos tradicionais de matriz africana sofrem mais um ataque de intolerância religiosa. Três imagens — Oxalá, Logunedé e de Iemanjá — foram depredadas por vândalos, há poucos dias.  A agressão foi constatada pelo coordenador do Foafro-DF, ogã Luiz Alves, Wilson Veleci, integrante do Foafro, e pelo presidente da Federação de Umbanda e Candomblé do DF e Entorno, Rafael Moreira, que foram ao local para ver a montagem da estrutura destinada à festa do próximo dia 31. De acordo com um morador de rua, acampado no local, a violência ocorreu, há cerca de três dias. Dois homens e uma mulher que ocupavam um carro

Presença, sim! Presente, não!

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Maria Stella de Azevedo Santos | Iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá  Estou preparada para dormir, não tão cedo como dormem os idosos. Tenho 90 anos e 7 meses, mas minha filha joga fora os 90. Ela é de Iyemanjá. Como sua essência é de mãe, ela me cobre. Agora sou um bebê de 7 meses. Para que o pacote fique completo, minha filha/mãe começa a contar uma "estorinha": "Era uma vez uma senhora encantada e encantadora que se tornou conhecida como 'A Grande Mãe'. Em seu colo, as crianças se aconchegavam e os adultos buscavam conforto para as dores do dia a dia. De sua boca saíam conselhos que ajudavam a secar as lágrimas de homens e mulheres aflitos. Se seus conselhos não bastavam, ela dançava e com suas mãos indicava os caminhos a serem seguidos. "As desesperadas pessoas que buscavam 'A Grande Mãe' saíam de seu lar com a esperança renovada. Sua casa era uma extensão dela própria. E, por isso, todos queriam agradá-la e a presenteavam com flores para que sua

Frente Parlamentar quer CPI para apurar atos terroristas contra povos tradicionais de matriz africana

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Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados: líderes religiosos denunciam aos deputados os atos terroristas praticados contra os terreiros do Distrito Federal e dos municípios vizinhos à capital federal A Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, composta por deputados da maioria dos partidos com assento no Câmara federal, vai se empenhar para criar Comissão Parlamentar de Inquérito a fim de investigar os atos terroristas praticados, em todo o país, contra os territórios tradicionais do povo negro. Segundo o articulador político do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Fonsanpotma), tata Edson Nogueira, a decisão ocorreu, na tarde de quinta-feira, na Comissão de Cultura da Câmara, onde foi realizada audiência pública, sob a coordenação da deputada Érika Kokay (DF), com os representantes das religiões de matriz africana. Para tata Edson, a instalação da CPI será fato histórico que permitirá t