Fonsanpotma em ação pelos Povos Tradicionais de Matriz Africana

14 de maio: lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana

Bom-dia! Uma semana de alegrias e boas realizações

Desde a semana passada, a assessoria do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Fonsanpotma) percorre gabinetes do governo federal e do Congresso.

É uma intensa batalha para forçar a construção de políticas públicas de interesse dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (PTMA) e, ao mesmo tempo, construir uma teia legislativa cujo fio inicial parta do Congresso e chegue às assembleias legislativas e câmaras municipais. Acredita-se que, dessa forma, será possível avançar na elaboração e aprovação de propostas que respondam às demandas dos PTMA.

Na quarta-feira (15/7), os assessores do Fonsanpotma deverão se reunir com deputados da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana a fim de tratar do planejamento de ações e da realização de seminário para discutir os desafios impostos pela onda de intolerância que vitima os PTMA.

O encontro se prestará para fazer um diagnóstico e, assim, orientar as propostas de políticas públicas contra essa expressão de racismo que afeta os negros em todas as dimensões da vida e, em especial, as diferentes formas de diálogo com o sagrado.

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SAIBA MAIS:

Em 14 de maio deste ano, ocorreu o relançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. A ideia foi gestada no gabinete da deputada Érika Kokay (PT-DF) e conquistou a adesão de mais de 200 deputados ― a maioria deles tem histórico de relação com as lutas dos negros nos estados de origem e no campo nacional. Na foto, integrantes da coordenação nacional do Fontsanpotma com vestimentas próprias da cultura e da religiosidade do povo negro. Elas e dezenas de participantes ocuparam o Salão Nobre da Câmara, numa demonstração de compromisso com a luta contra o racismo, a discriminação étnico-racial e em defesa das tradições e dos direitos dos afrodescendentes.
“Este é um espaço para o debate das demandas da população negra, para reivindicar respeito e liberdade de culto, para que os povos de matriz africana possam usar suas contas e celebrar sua religiosidade, para que os terreiros sejam respeitados como espaços de transmissão de conhecimento e consolidação da cultura negra. É preciso criar políticas de geração de emprego e renda para as comunidades de terreiros”, declarou a deputada Érika Kokay.


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